Diagnóstico
precoce acelera início do tratamento e evita formas mais graves da doença
No próximo
dia 29 de janeiro é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase. Para
lembrar a data e conscientizar a população sobre a doença, a gerência de
Dermatologia Sanitária (GDS) da Secretaria de Estado de Saúde (SES) está
preparando uma série de ações.
No próximo domingo (27/01), técnicos da SES participam do
evento Ação Global que será realizado em São Gonçalo. Haverá
distribuição de material informativo sobre a doença e estande para tirar
dúvidas. A ação acontecerá das 8h às 16h, no CIEP 236 Prof. Djair Cabral
Malheiros (Rua Dr. Francisco Portela s/nº, Paraíso). Na terça-feira (29), a
ação será na Estação Carioca do metrô, em parceria com o Movimento de
Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan).
Além das atividades acima, durante toda a semana que
antecede o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase, um estande será montado no
hall principal do prédio da SES (Rua México 128, Centro) com exibição de
filmes, palestras e distribuição de folders. Esta será uma parceria com o
Ministério da Saúde.
A doença - A
hanseníase é uma doença infecto-contagiosa crônica, que atinge, principalmente,
as células cutâneas e células dos nervos periféricos, mas tem tratamento e
cura. No entanto, sem o
tratamento adequado, a doença pode evoluir para graves deformações em áreas do
corpo, como o nariz e os dedos (dos pés ou das mãos). Uma pessoa doente, que
apresente a forma infectante da doença, e que esteja sem tratamento, poderá
transmiti-la a outras pessoas suscetíveis com quem tenha contato direto e prolongado.
Por isso a importância do diagnóstico precoce.
Assim que o
tratamento é iniciado, o doente deixa de transmitir a doença. Uma vez iniciado
o esquema de tratamento, o paciente deve ir ao serviço de saúde, mensalmente,
tomar a dose supervisionada do medicamento e pegar as doses que tomará
diariamente, em casa. O
período de tratamento varia de seis meses a um ano.
Alguns dos
sintomas da hanseníase são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou
amarronzadas pelo corpo, diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato;
e caroços e inchaços pelo corpo.
Números no estado - Segundo dados preliminares de 2012
(colhidos no último dia 7 de janeiro), foram detectados 1.366 novos casos no
estado do Rio de Janeiro. Houve melhora em comparação com os dados também
preliminares colhidos no mesmo período em 2012, referentes ao ano de 2011,
quando foram registrados 1.496 novos casos.
- A
hanseníase é amplamente conhecida por suas complicações neurais e curso
desafiador, apesar de rotina terapêutica bem estabelecida. A fim de evitar o
desenvolvimento de incapacidades físicas, ressaltamos o papel fundamental do
diagnóstico precoce. Acreditamos que a informação é o melhor remédio para
eliminarmos a hanseníase do nosso estado – alerta a gerente de Dermatologia
Sanitária, Kédman Trindade Mello.
FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário