O Programa Estadual de Transplantes (PET) captou dois rins e
um fígado nesta segunda-feira, atingindo o maior recorde de todos os tempos
O Rio de Janeiro
acaba de atingir uma importante marca, a de 200 doadores de órgãos captados em
um único ano. Este resultado é inédito na história do estado e foi alcançado
dois meses antes do prazo estabelecido pelo Programa Estadual de Transplantes
(PET). Ocupando a lanterna no país na área de doação de órgãos até 2010, o Rio registrou nos últimos dois anos o maior avanço
nacional em doação por milhão de habitantes, pulando para a atual 3º posição no
ranking.
- Em 2011, tivemos um crescimento de 50% no número de
doadores em relação a 2010, chegando a 121. No início de 2012 traçamos uma meta
ainda mais ousada de superar o crescimento do ano anterior e chegar a 200
doadores. Acabamos de alcançar este objetivo e a importância deste recorde está
nas centenas de vidas que foram salvas por meio dos transplantes realizados –
afirma o coordenador do PET, Rodrigo Sarlo.
Segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de
Órgãos (ABTO), o Rio de Janeiro
triplicou a relação de doadores. Em uma medição feita por milhão de habitantes, o estado passou de 5,1
(em 2010) para 15 (em 2012), relação acima da média brasileira, atualmente em
12,8 doadores por milhão de habitantes.
O doador
número 200 ajudou a salvar a vida de três pessoas que aguardavam na fila. Foram
captados dois rins e fígado nesta segunda-feira (5/11), fazendo a meta de 2012
ser atingida.
Sobre o PET – O Programa Estadual de Transplante foi
lançado pela Secretaria de Estado de Saúde em abril de 2010 com o objetivo de
aumentar o número de transplantes. Entre as medidas que viabilizaram este
crescimento estão o investimento em uma ferramenta de gestão para identificar
falhas no processo de notificação de possíveis doadores nos hospitais; a
modernização da infraestrutura e dos equipamentos; a capacitação de
profissionais de saúde e o investimento em comunicação, visando divulgar o
número de telefone 155 para profissionais que queiram comunicar potenciais
doadores de órgãos, além de prestar esclarecimento à população.
FONTE: Governo
do Estado do Rio de Janeiro
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