As mães de bebês nascidos
Hospital da Mulher
Heloneida Studart (HMHS), já contam com mais um recurso para garantir a saúde e
o bem estar dos pequenos. A unidade é a única pública no Rio de Janeiro que realiza o teste do
coraçãozinho. Além do teste do pezinho e da orelhinha, a unidade já conta com
este novo exame que pode salvar a vida de bebês que nascem com cardiopatias
complexas e que necessitam de intervenção cirúrgica. Indolor e prático, o teste
leva menos de 5 minutos para ser realizado e detecta problemas no coração do
bebê antes de aparecerem os sintomas.
- Assim como
o teste do pezinho e da orelhinha, o teste do coraçãozinho também é um exame de
triagem que realizamos com todos os bebês nascidos no hospital. O exame é muito
importante, só para ter uma ideia, cerca de 30% de crianças que nascem com
cardiopatia complexa, não desenvolvem sintomas e ganham alta. As cardiopatias
são diagnosticadas tardiamente e o bebê acaba correndo risco de morrer se não
for operado logo. O teste do coraçãozinho consegue diminuir em 10% a
mortalidade infantil porque aumenta as chances de sobrevida do bebê cardiopata.
– afirma a coordenadora da UTI Neonatal do Hospital da Mulher, Dra. Cristiane
Gomes Guimarães.
Duas pulseiras são colocadas na mão direito e em um dos pés
do bebê. Elas servem para medir a quantidade de oxigênio no sangue, através de
um monitor ligado as pulseiras. Se a taxa de oxigênio estiver abaixo de 95%,
será necessário repetir o exame e caso o resultado permaneça, o bebê deve ser
encaminhado para realizar o exame de ecocardiograma e, então, detectar a
cardiopatia. O teste do coraçãozinho tem especificidade de 99%, ou seja,
significa que aqueles exames que obtiveram resultado negativo, tem grande
porcentagem de não ter a doença.
Realização do teste
já virou Lei no Paraná - Deputados estaduais no Paraná aprovaram em
junho deste ano, um projeto de lei para que o teste do coraçãozinho seja feito
em todos os recém-nascidos nas maternidades e casas hospitalares do estado. Sabendo
da importância do exame, a saúde do Rio
de Janeiro se antecipou colocando o teste em uma
unidade do Estado.
FONTE: Governo
do Estado do Rio de Janeiro
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