quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Delegação do Paraguai vem conhecer como o RJ combate a dengue

Durante duas semanas, os profissionais conhecerão desde o panorama da doença até o atendimento realizado nas unidades de Saúde do estado

Trocar informações, compartilhar experiências e aprender como o Brasil tem atuado no enfrentamento da doença. Com este objetivo, uma delegação de profissionais de Saúde paraguaios foi destacada para vir ao país. Por recomendação do Ministério da Saúde do Brasil, o destino escolhido foi o Rio de Janeiro. Durante duas semanas eles poderão conferir as medidas adotadas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), desde a capacitação dos profissionais até o atendimento e o acompanhamento de pacientes nas unidades de Saúde.
A programação da visita, iniciada nesta segunda-feira (6/2), inclui a apresentação do panorama epidemiológico da dengue e do protocolo de manejo clínico adotado pelo Estado do Rio de Janeiro, o acompanhamento das capacitações de manejo clínico que são realizadas pela SES e visitas a Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais na Cidade do Rio de Janeiro e no município de São Gonçalo.
- A dengue é uma doença que atinge vários países da América Latina e que se tornou uma enfermidade importante no nosso país nos últimos 10 anos. É necessário que todos os sistemas de Saúde, todos os Ministérios da Saúde compartilhem continuamente suas experiências. Como o Brasil tem muitíssima experiência nisso e o Paraguai acabou de sair de uma epidemia de dengue, a mais importante de toda sua história, compartilhar experiências com o Estado do Rio pode nos ajudar a nos organizar, diz o Dr. Oscar Merlo Faella, diretor do Instituto de Medicina Tropical do Paraguai.
Segundo ele, os sistemas de Saúde dos dois países são bastante parecidos e conhecer as melhores experiências pode ajudar no enfrentamento da esta doença.

- É preciso unir esforço, porque a enfermidade não tem fronteiras, lembra o diretor do Instituto de Medicina Tropical do Paraguai. Oscar Merlo Faella veio ao Rio acompanhado por uma profissional do setor de vigilância do instituto e de uma médica pediatra e de uma enfermeira do hospital pediátrico que é referência no Paraguai.


FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro

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