terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Prefeitura Entrega Três Novos Tomógrafos de Última Geração Para as Emergências


Equipamentos dobrarão o número de exames feitos nos hospitais de emergência

A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil entregou na manhã desta terça-feira, dia 17, os três novos tomógrafos de 16 canais que equiparão os hospitais Miguel Couto, na Gávea, Souza Aguiar, no Centro, e Salgado Filho, no Méier. O investimento para a compra foi de R$ 4 milhões. Os novos equipamentos são de última geração e permitirão dobrar o número de tomografias feitas nos hospitais de emergência. No ano passado, foram feitas cerca de 21 mil tomografias nas emergências municipais. A melhora faz parte do plano de reestruturação e ampliação dos atendimentos das emergências da cidade, implantado em 2009.

Durante a inauguração do aparelho do Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, o prefeito Eduardo Paes visitou as grávidas que fazem parte do programa Cegonha Carioca, lançado em março pela Prefeitura do Rio. No Cegonha Carioca, a gestante sabe em que maternidade vai ter o seu bebê já no terceiro trimestre de gravidez, recebe enxoval para o recém-nascido e conta com ambulâncias para transporte até a maternidade na hora do parto. O prefeito entregou às gravidas que faziam o pré-natal naquele momento o kit com o enxoval dos bebês.

Além da compra dos tomógrafos, a Prefeitura investiu mais R$ 1,1 milhão nas obras de adequação das unidades, feitas pela RioUrbe. As obras incluíram reforço estrutural nas lajes, colocação de pisos nas casas de máquinas do ar condicionado, construção de base para o aparelho da tomografia, colocação de revestimento em placa de chumbo nas paredes da sala do tomógrafo, instalação de portas de chumbo nas salas, instalação da rede elétrica, instalação de sistema de aterramento do tomógrafo, fornecimento e instalação de lavatório na sala dos tomógrafos e instalação de duas máquinas de ar condicionado específicas para a sala, entre outras intervenções.

“A Prefeitura do Rio tem um compromisso com a população carioca desde o primeiro atendimento na atenção primária, nas clínicas da família, até o caso mais grave que vai parar nos hospitais. Com as intervenções na rede hospitalar, estamos conseguindo mudar a cara das emergências da cidade, com o aumento de mais de 500 leitos em um investimento total de mais de R$ 300 milhões”, afirma o secretário municipal de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann.

Os equipamentos são de última geração, contando com tecnologia de ponta, que permitirá, entre outros fatores, aumentar a aplicabilidade do exame, inclusive para doenças coronárias, substituindo procedimentos mais invasivos. O método utilizado pelo aparelho, chamado de multislice permite uma redução no tempo de captura e melhor definição das imagens, sendo não invasivo, rápido e de alta precisão diagnóstica.

Ao longo dos últimos três anos, a Prefeitura vem investindo na modernização e reestruturação da sua rede hospitalar, fortalecendo os hospitais da rede e melhorando o atendimento aos pacientes. Os investimentos envolvem o aumento de leitos, construção de novas unidades, reforço profissional e renovação do parque tecnológico, além da ampliação do serviço de pronto-atendimento, com a abertura de UPAs em toda a cidade.

A TECNOLOGIA
A tecnologia multislice, também conhecida como multidetectores, permite uma redução no tempo de captura e melhor definição das imagens. O aparelho produz imagens de fatias milimétricas, de até 0,6 mm, transversais, de diversos órgãos do corpo humano, permitindo examinar uma região inteira do corpo em apenas alguns segundos, com imagens em 3D de alta definição.

A tecnologia ampliou as formas de realização também de outros tipos de exames, pelo curto tempo de aquisição. Até então, alguns procedimentos eram realizados por outras modalidades, geralmente mais invasivas e que representavam maior possibilidade de infecção. Os exames incluem cateterismo e identificação e monitoramento de nódulos minúsculos nos pulmões, entre outros. Além disso, será possível realizar tomografia computadorizada das artérias coronárias e diagnóstico da anatomia e função do órgão, mesmo em indivíduos com riscos tradicionais, como hipertensão.






FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro

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