Ao lado da
Baixada Fluminense, região é a que mais preocupa por já ter alta taxa de
transmissão da doença. Seis Centros de Hidratação foram montados nos municípios
pela Secretaria de Estado de Saúde
O
secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes, e as equipes de Vigilância e
Atenção a Saúde do Governo do Estado do Rio de Janeiro estiveram em Itaperuna
nesta terça-feira (22). Eles se reuniram com os prefeitos do Noroeste
Fluminense para discutir formas de aprimorar as ações de combate a dengue na
região, que, ao lado da Baixada Fluminense, é a que mais preocupa neste
verão.
- É
uma situação de preocupação importante. Nós já temos uma situação próxima de
uma epidemia de dengue, com número de casos extremamente elevado. E,
infelizmente, o que nós vimos aqui não é nada diferente do que nós vimos na
Baixada Fluminense: abandono dessas cidades no recolhimento de lixo, no combate
efetivo aos focos do mosquito da dengue. E, agora, os prefeitos que assumem
vivem uma situação extremamente difícil, porque praticamente não há mais tempo
para fazer o combate. O que se tem que fazer agora é atender adequadamente
pacientes com dengue. E é esse o trabalho que a SES está fazendo aqui. A
capacitação de médicos, enfermeiros, fornecendo material, medicamento, soros,
cadeiras para que sejam montados os centros de hidratação. E para que as
prefeituras possam atender da melhor forma possível os pacientes com suspeita
de dengue – explicou o secretário Sérgio Côrtes.
No evento,
foram apresentados aos prefeitos a situação epidemiológica nestes municípios e
avaliado o trabalho dos centros de hidratação - montados em Itaperuna,
Miracema, Aperibé, Italva, Santo Antonio de Pádua e Cambuci – e de controle do
vetor pelos agentes de endemia municipais.
- Também é
importante a participação da população por meio da campanha 10 Minutos Contra a
Dengue. Se cada um reservar 10 minutos do seu dia para verificar focos de
dengue em suas casas, a prevenção da doença será bem maior. As ações de
prevenção já estão se refletindo em queda significativa nos números – observou
Côrtes.
Centros de Hidratação - Nove centros de hidratação de
dengue já foram montados pela Secretaria de Estado de Saúde nestas primeiras semanas
de 2013. Cada centro tem capacidade para fazer 300 atendimentos por dia, mas a
média diária tem sido, ainda, de 75 pessoas. Por estar com alto índice de
incidência da doença, o Noroeste Fluminense é a região que mais tem centros,
seis, no total. Na Baixada Fluminense, Xerém recebeu um centro por conta das
fortes chuvas que atingiram a região no início do ano, o que propiciou a
proliferação do mosquito Aedes Aegypti – transmissor da doença. A partir de
segunda-feira, Nova Iguaçu e Rio das Ostras também passaram a contar com os
polos de cuidados de dengue.
O município
de Itaperuna tem a maior média diária de atendimentos nos centros de hidratação
(110), seguido de Miracema (100). Em seguida as cidades de Aperibé (90),
Italva e Santo Antônio de Pádua (80 em cada cidade), Xerém (30) e Cambuci (30).
Para o superintendente de vigilância
epidemiológica e ambiental Alexandre Chieppe, Miracema merece uma atenção
especial. Mais de 2 mil
pessoas procuraram o centro de hidratação com suspeita de dengue.
10 Minutos Contra Dengue - Esta campanha – elaborada pelo Governo do Rio em
parceira com a Fundação Oswaldo Cruz - é uma importante ferramenta no
combate ao foco do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O objetivo é
estimular a população a investir 10 minutos da semana
eliminando possíveis criadouros em suas casas, já que o ambiente doméstico
concentra 80% dos focos. A iniciativa da campanha foi inspirada em uma das
estratégias adotadas pelo governo de Cingapura para controlar o Aedes aegypti,
conseguindo interromper a epidemia que o país enfrentava entre 2004 e 2005.
Rio Contra a Dengue na internet - O site do programa da
Secretaria de Estado de Saúde traz todas as informações sobre a campanha dos 10
Minutos Contra a Dengue como folhetos explicativos, a lista de ações que
devem ser feitas semanalmente, tirinhas do personagem Mosquiteiro, espaço para
marcar a data em que o morador fez a vistoria em casa e muito mais. O material
foi produzido também para que gestores municipais tenham a opção de fazer o
download do folheto e distribuir para a população. O endereço do site é http://www.riocontradengue.com.br
. Nas redes sociais, é possível também fazer a sua parte, seguindo o
perfil http://www.twitter.com/RioContraDengue.
FONTE: Governo
do Estado do Rio de Janeiro
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