O programa
de prevenção da cegueira em recém-nascidos deu um passo importante nesta
sexta-feira, dia 14 de dezembro, com a cessão de equipamentos e a ampliação de
capacitação de profissionais de saúde. Fruto de uma parceria entre a Secretaria
de Estado de Saúde (SES) e o Instituto Fernandes Figueira (IFF), o tratamento
da retinopatia da prematuridade (ROP) visa oferecer um diagnóstico mais rápido
e tratamento precoce. A doença
afeta bebês prematuros e, se não tratada a tempo, pode levar à cegueira.
Hoje, o IFF
cedeu às unidades de saúde da SES que atendem bebês prematuros, mais de 50
equipamentos. Na primeira fase da parceria, enfermeiros e neonatologistas
de unidades hospitalares com UTI neonatal participaram do treinamento para
utilizá-los tanto na elaboração do diagnóstico, quanto para o tratamento.
A doença e os prematuros - A ROP atinge especialmente os
prematuros, pois seus olhos ainda não estão completamente formados. Por estar
intimamente ligada aos prematuros, a retinopatia está relacionada às práticas
de cuidados neonatais. A administração e o monitoramento inadequados de
oxigênio, infecção, controle de temperatura inadequado podem propiciar o
desenvolvimento da ROP dos bebês nas UTIs neonatais, infecções, quando há
problemas de nutrição e de controle de temperatura e de dor.
Exames de diagnóstico - O exame é indicado para
prematuros e pode ser feito a partir da 4ª semana de vida do recém-nascido, com
o aparelho oftalmoscópio binocular indireto. Esse exame se repete a cada duas
semanas até a 40ª semana (aproximadamente), quando a retina do bebê já
está totalmente vascularizada. A doença pode se manifestar de forma branda -
pode regredir sozinha - e de forma mais agressiva, podendo levar à cegueira do
bebê.
FONTE: Governo
do Estado do Rio de Janeiro
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