Trinta
pacientes pré-selecionados pelo HTO Dona Lindu estão sendo operados. Atividades
simples, como
brincar com o neto, serão retomadas
O Hospital
de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu (HTODL), em Paraíba do Sul, iniciou o
III mutirão de cirurgias, desta vez apenas para joelho, neste fim de semana (10
e 11). A ação, que atende determinação da Secretaria de Saúde de ampliar a
oferta deste tipo de cirurgia, é um esforço extra da equipe para atende 30
pacientes já submetidos aos procedimentos pré-operatórios. A iniciativa também
será realizada nos dias 24 e 25 de novembro.
Moradora de São Gonçalo, Jozilea de Avila, 61 anos, fez a cirurgia do joelho
esquerdo neste sábado (10/11). Foi a segunda vez que ela foi operada no
hospital Dona Lindu.
- A primeira cirurgia foi no ombro, no ano passado, e tive um ótimo tratamento
na estadia hospitalar e uma excelente recuperação – disse Jozilea.
O vigilante Vanderlei Gonçalves Pessoa, 51 anos, morador de Arraial do Cabo,
machucou o joelho após um jogo de futebol.
- Foram anos sentindo dores e fazendo tratamento. Tinha medo da cirurgia. Agora,
tenho a certeza de que vou melhorar. Este é um hospital de primeiro mundo, tudo
muito bonito e muito limpinho. Ver um hospital assim é a certeza de que podemos
ter uma saúde pública de qualidade – afirmou Vanderlei.
Moradora de Resende, Maria Luci Reis, 59 anos, há oito anos vinha sofrendo com
problemas no joelho.
- Tive a certeza de que a cirurgia seria ótima desde a primeira vez que estive
no Dona Lindu. Disse a meus filhos que não precisariam se preocupar, pois seria
bem tratada aqui – disse Maria Luci.
Praticante de esportes, Otávio Madureira Guindani, 21 anos, morador de Nova
Friburgo, foi submetido à cirurgia de joelho.
- Praticar esportes é o que mais gosto. Estou afastado desde que machuquei meu
joelho em um jogo de futebol. A primeira coisa que quis saber do médico foi
sobre a possibilidade de voltar a me exercitar, e ele me disse que isso será
possível. O atendimento é de primeira – explicou Otávio.
O diretor-executivo do hospital, Artur Hummel, destaca que todo o atendimento
do hospital segue os trâmites de cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde
(SUS):
- Para ser atendido no Hospital Dona Lindu, o paciente deve procurar,
primeiramente, a Secretaria de Saúde de seu município, onde será consultado
pelo ortopedista que, identificando necessidade cirúrgica, irá viabilizar o
cadastro no Sistema Estadual de Regulação (SER), o qual define o atendimento -
explicou o diretor.
A exemplo das edições anteriores, a equipe está preparada para a realização das
cirurgias nos dias do mutirão, atuando não só no centro cirúrgico, mas também
na UTI, unidades de internação e outros setores do hospital.
- O serviço de gestão de leitos participa do desafio desta ação extra,
administrando as internações e altas hospitalares, a fim de comportar os
pacientes do mutirão, não interferindo nas internações de rotina - afirmou o
gestor de ortopedia do Hospital Dona Lindu, Marco Antônio Rocha.
Objetivo é zerar a fila - Em visita ao Hospital Dona Lindu em
setembro, o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, anunciou novas ações para
reduzir a fila de espera por cirurgias ortopédicas de joelho. Atualmente, este
tipo de cirurgia é a que tem a maior demanda no Hospital Estadual de
Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu (HTODL), referência na rede pública de
saúde nas cirurgias ortopédicas de alta e média complexidade.
- Vamos inaugurar o Hospital Regional Ulisses Guimarães, em Angra dos Reis, que
receberá pacientes referenciados das unidades estaduais de saúde para a
realização de cirurgias de joelho. A capacidade atual do Hospital Dona Lindu é
de realizar cerca de 50 cirurgias deste tipo por mês. Com o hospital de Angra
funcionando, triplicaremos esse desempenho, passando a fazer 150 operações em
joelho ao mês na rede estadual. Assim, em menos de quatro meses teremos zerado
essa fila hoje existente - disse o secretário Sérgio Côrtes.
Hospital Dona Lindu, líder de cirurgias
no Mutirão Nacional - O anúncio das novas ações foi feito pelo
secretário pouco antes de ele participar, junto com outros 88 médicos, do
Mutirão Nacional de Cirurgias Ortopédicas, que aconteceu em setembro. Especialista
em cirurgias de quadril, o próprio secretário operou pacientes
pré-selecionados. O hospital foi o representante do Rio de Janeiro no mutirão
organizado pelo Ministério da Saúde e a unidade que realizou o maior
volume de operações em todo o país, com mais de 100 procedimentos em ombro,
joelho, mão, coluna, pé e quadril.
FONTE: Governo
do Estado do Rio de Janeiro
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