Primeiros
pacientes submetidos à cirurgia no CETI já receberam alta hospitalar
Vida nova e
recomeço aos 67 anos. No dia do aniversário, a dona de casa Nilza Barros da
Silva foi submetida a uma cirurgia de fêmur no Centro Estadual do Trauma do
Idoso (CETI). Ela caiu no última dia 21, quando trocava de roupa e faltou luz
na casa onde mora.
“Nós a
levamos para o Hospital Getúlio Vargas e lá informaram que o CETI já estava
funcionando. Não sabia ao certo o que era, arrisquei e aceitei trazê-la para
cá. Não queria que ela ficasse internada muito tempo aguardando a cirurgia”,
conta Fátima, filha de Nilza. Ela conta que a mãe sofreu um acidente vascular
cerebral há dois anos e, desde então, passou a ter algumas limitações de
locomoção e da fala.
O principal objetivo do Centro Estadual do Trauma do Idoso é oferecer um
serviço que possa submeter o paciente à cirurgia no fêmur proximal (próximo à
bacia) dentro do prazo de 48 horas. Estudos comprovam que, quanto antes a
cirurgia é feita, maiores são as chances de o idoso ter uma vida normal. A
perspectiva é realizar, em média, 150 intervenções por mês.
Inédito no Brasil, o CETI fará do Rio referência no atendimento a pacientes da
terceira idade. A unidade fica instalada no Hospital São Francisco de Assis,
que passou por reformas no centro cirúrgico, e teve criados 30 leitos de
enfermaria e cinco de CTI, além do reforço no quadro de médicos especializados
para receber o serviço.
Primeiros pacientes já recebem alta
hospitalar - Daqui a três semanas, Georgina Barrozo Pereira, 83 anos,
fará a primeira consulta ambulatorial após a cirurgia no fêmur realizada na
segunda-feira. Uma das primeiras pacientes operadas na unidade e que recebeu a
visita do governador Sérgio Cabral, a idosa recebeu alta hoje e nos próximos
dias deverá tomar os cuidados necessários para garantir sua recuperação.
Segundo o coordenador de ortopedia do CETI, Marcos Correia, as consultas
intercaladas serão realizadas na unidade até a consolidação da fratura. Além
disso, os pacientes serão orientados a ter acompanhamento de fisioterapia na
atenção básica de saúde.
Georgina Pereira se acidentou em casa e, resistiu em ir ao hospital, mas as
dores a venceram. “Não queria ir para o hospital, mas não aguentei.
Graças a Deus já operei e estou bem. Não vejo a hora de ir para casa”, disse
horas antes de ter alta. Cleonice Maria da Conceição, de 81 anos, também
quebrou a perna após uma queda dentro de casa. “Fui muito bem atendida aqui.
Todos são muito atenciosos”, ressaltou.
FONTE: Governo
do Estado do Rio de Janeiro
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