Governo do Estado anuncia criação de Polos de Captação de
Órgãos, serviço ambulatorial para pacientes que aguardam na fila de
transplantes e banco de multitecidos; uma revolução na área
No Dia Nacional de Doação de Órgãos, comemorado em 27 de
setembro, o Governo do Estado anuncia a segunda etapa do Programa Estadual de
Transplantes (PET). Desde sua criação, em 2010, o Rio de Janeiro saiu da lanterna nacional para
o segundo lugar dentre os estados que mais captam órgãos no país. Ou seja, não
só foi o estado da federação que mais cresceu proporcionalmente na captação de
órgãos, como
também fez subir a média nacional.
Diante deste desempenho, o PET apresenta a nova fase de
ações. A principal delas é que o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de
Castro (IECAC) passa a fazer transplantes de rins, fígado e coração. A
realização de cirurgias de transplantes é uma atribuição federal e, até então,
apenas unidades federais e de ensino, além de algumas particulares
credenciadas, é que podiam transplantar no Rio de Janeiro . A partir de agora, o IECAC
passa a ser mais uma unidade a realizar o procedimento e, assim, permitir que a
crescente captação de órgãos no estado resulte em andamento mais rápido da
fila.
- O avanço
que o Estado do Rio registrou na área de transplantes desde a criação do PET
nos permite ambicionar atingir mais uma meta em 2013, a de ultrapassar a
marca de 20 doadores por milhão de habitantes. A meta estipulada pelo
Ministério da Saúde para o próximo ano é de 13,6 doadores por milhão de
habitantes em todo país. Já passamos disso e estamos hoje com quase 15 doadores
por milhão. – destaca o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes.
Em 2012, em todo o estado, foram 176 captações de órgãos,
45% a mais que no ano passado.
Outras ações de destaque:
Criação
dos Polos de Captação de Órgãos – o objetivo é descentralizar as funções
do PET, as chamadas Organização de Procura de Órgãos (OPOs) vão atuar em todas
as regiões do estado no intuito de intensificar as captações com a
identificação de possíveis doadores e otimizar o processo da doação, desde a
notificação até a cirurgia de captação ;
Unidade
de Preservação de Órgãos - funcionará junto ao Serviço Estadual de
Transplante para melhor atender a efetivação dos
transplantes;
Unidade de Avaliação e Preparo de Pacientes para Transplantes – A unidade vai funcionar no Hospital São Francisco, na Tijuca, para garantir que os pacientes na fila de transplantes estejam com os exames em dia e, portanto, aptos a receber o órgão assim que um doador surgir;
Unidade de Avaliação e Preparo de Pacientes para Transplantes – A unidade vai funcionar no Hospital São Francisco, na Tijuca, para garantir que os pacientes na fila de transplantes estejam com os exames em dia e, portanto, aptos a receber o órgão assim que um doador surgir;
Banco de Multitecidos (ossos, córneas e pele) –
Em parceria com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), que
já hospeda um banco de ossos, o Governo do Estado irá promover, no mesmo local,
a criação de um banco de olhos e de pele.
Números – Até agosto deste ano já foram realizados 790
transplantes. Em 2011 o total foi de 900. Antes de 2010, a média do Rio de Janeiro era
de 5,1 doadores por milhão de habitantes, contra 9,9 da
média nacional. Ao final do primeiro semestre de 2012, o RJ passou para 14,4
doações por milhão, acima da atual média nacional de 11 doações por milhão.
A taxa de
efetividade (relação entre o número de potenciais doadores, ou seja,
notificações e doações concretizadas) também subiu: de 16% em 2010
para 35% em 2012.
Hospital de
Saracuruna supera 11 estados brasileiros - O Hospital Estadual
Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, foi escolhido para receber o prêmio
“Destaque na Promoção da Doação de Órgãos” pelo Ministério da Saúde. O
hospital, que atende principalmente pacientes do Rio
e da Baixada Fluminense, em 2012 realizou 24 captações de órgãos (38 rins, 15
fígados e 2 corações). Sozinho, superou nada menos que 11 estados brasileiros.
Disque-Transplante
155 – Criado em 2010, o Disque-Transplantes 155 foi fundamental para
estreitar a relação entre os profissionais de saúde e a população com a equipe
do Programa Estadual de Transplantes. De fácil memorização, a central
telefônica funciona 24 horas e, além de tirar dúvidas e dar informações sobre o
tema, serve de canal para a notificação de possíveis doadores nas unidades de
saúde.
PET Online –
O PET criou também um site onde a população e os profissionais de saúde podem
se informar sobre a doação de órgãos. Neste Dia Nacional de Doação de Órgãos, o
site também está numa nova fase, mais moderno, interativo e bonito. Acesse http://www.transplante.rj.gov.br
São Cosme e São
Damião – O dia 27 de setembro é o Dia Nacional do Doador de Órgãos e
de São Cosme e São Damião, padroeiros dos transplantes. Os dois santos têm em sua
história o fato de levarem alegria às pessoas através de outra doação além dos doces
distribuídos nesta data todos os anos: a de órgãos e tecidos. Segundo a Igreja
Católica, os gêmeos Cosme e Damião eram médicos que exerciam a profissão sem
receber qualquer pagamento. Tornaram-se padroeiros dos transplantes por terem
sido os responsáveis pela realização da primeira cirurgia desse tipo na
humanidade.
FONTE: Governo
do Estado do Rio de Janeiro
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