Santa Cecília ganha equipamento e outros três bairros terão reforço
Teresópolis, 10 de agosto de 2012
– As 20 sirenes do Sistema de Alerta e Alarme instaladas em Teresópolis
funcionaram perfeitamente durante
o exercício simulado mensal
realizado na manhã desta sexta, 10. Todas
soaramdepois de acionadas por sistema
remoto, através da internet, da Sala de Operações da Defesa Civil Municipal, na
Tijuca.
Coordenado pelo Secretário Municipal de
Meio Ambiente e Defesa Civil, Coronel Roberto Silva, o teste mensal foi acompanhado pela
equipe da Defesa Civil Estadual, por integrantes da Cruz Vermelha Brasileira em
Teresópolis e da Rede Nacional de Emergência de Radioamadores, vinculada ao
Sistema Nacional de Defesa Civil. Contou, ainda, com a atuação dos agentes de
Defesa Civil e dos NUDECs (Núcleos Comunitários de Defesa Civil), posicionados
nas 12 comunidades onde o sistema se encontra instalado.
Já no bairro Santa Cecília, um dos mais
atingidos pelo temporal de 6 de abril deste ano, foi implantada uma sirene no
início deste mês. Ainda em
agosto, as comunidades de Fonte Santa, Quinta Lebrão e Pimentel, que já contam
com sirenes, ganharão mais uma, para reforçar as ações de prevenção da Defesa
Civil.
No treinamento, agentes comunitários de
saúde, líderes comunitários, entre outros moradores, são treinados para agir em
casos de alerta de chuva. Por meio de aparelhos celulares eles são avisados
quando as chuvas atingem níveis críticos. Com o auxílio do aviso emitido pelas
sirenes, são responsáveis por conduzir os moradores a locais seguros
predeterminados.
Monitoramento do tempo
A Defesa Civil de Teresópolis acaba de
implantar uma sala de monitoramento para divulgar, com antecedência, a previsão
do tempo para os dias seguintes. Boletins e alertas meteorológicos do Grupo de
Previsão e Monitoramento do SIMERJ – Sistema de Meteorologia do Estado do Rio
de Janeiro, bem como do 6º Distrito de Meteorologia do INMET – Instituto
Nacional de Meteorologia, são repassados diariamente para os órgãos de
imprensa, bem como para os agentes de Defesa Civil e dos NUDECs, numa
importante ação de prevenção, a fim de orientar a população em caso de
ocorrência de chuvas fortes.
“Repassamos avisos meteorológicos
diários para a imprensa, através da internet, pois sabemos que a cidade tem um
grande problema de comunicação por conta de sua topografia. Contamos com as
emissoras de rádio e TV e os jornais para suprir essa deficiência. Num futuro
próximo esperamos contar com estações de rádio, usando a estrutura dos
radioamadores, material nosso cedido em parceria com o Ministério Público, para
dar melhor resposta aos desastres através da preparação e da prevenção”,
explicou o Secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil. Além disso, a previsão
do tempo pode ser conferida no site da Prefeitura de Teresópolis – http://www.teresopolis.rj.gov.br.
Com a sirene instalada recentemente,
Teresópolis conta agora com 21 equipamentos do Sistema de Alerta e Alarme em 13
comunidades: Santa Cecília (1), Rosário (2), Perpétuo (2), Pimentel (1), Vale
da Revolta (2), Coreia (2), Fonte Santa (2), Quinta Lebrão (2), Fischer (1),
Granja Florestal (2), Caleme (2), Caxangá (1) e Corta Vento (1). Já os Núcleos
Comunitários de Defesa Civil estão implantados em 17 comunidades, reunindo 227
voluntários treinados.
Parceiros na prevenção
Mais uma vez o presidente da Cruz Vermelha Brasileira
em Teresópolis, Herculano Abrahão, acompanhou
o teste das sirenes nesta sexta-feira. “A Cruz Vermelha está integrada à Defesa
Civil, como prescreve o Sistema Nacional de Defesa Civil. É nossa função
auxiliar o poder público em caso de anormalidade, e ainda na normalidade,
preparando e capacitando voluntários, e também prevenindo. E essa simulação é
uma parte da prevenção”, comentou.
Segundo o Major Montenegro, da Defesa
Civil Estadual, os simulados realizados em Teresópolis são acompanhados em tempo
real por uma central montada no Rio de Janeiro. “Temos um centro estadual de
administração de desastres que recebe as mesmas informações acerca do
funcionamento das sirenes ocorridas no simulado. Qualquer alteração que se
perceba no simulado, ou numa situação real, automaticamente é alertado o nosso
centro estadual”.
Também presente durante o simulado, o
coordenador municipal da Rede Nacional de Emergência de Radioamadores, Ubiraci
Pinto, mais uma vez destacou a importância da colaboração dos radioamadores
para auxiliar o processo de comunicação em caso de desastres naturais. “Como
apoio em situação de emergência, o uso do serviço do radioamador nesse processo
de comunicação é fundamental para poder garantir que a informação chegue aos
órgãos públicos, e estes possam entrar em ação”, salientou.
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