Pense antes
de imprimir. A reflexão ecológica, usada na assinatura de e-mails em muitas
empresas, acaba de ganhar um novo reforço. Considerando a necessidade de
diminuição dos gastos de impressão e desperdício de papel, a Secretaria de
Estado de Saúde implantou o software PaperCut, que monitora e controla o volume
de impressão na sede da SES, na Central de Regulação de Leitos e nos hospitais
estaduais Albert Schweitzer, Adão Pereira Nunes, Getúlio Vargas, Alberto
Torres, Azevedo Lima, Rocha Faria, Carlos Chagas e Roberto Chabo. Desde que foi
implantado, em março deste ano, o programa já reduziu em até 40% o número de
impressões na Secretaria.
– Com o
PaperCut observamos o uso indevido dos serviços por parte de alguns usuários. Impressões
de arquivos particulares, como monografias inteiras em três cópias de 400
páginas, por exemplo. A implementação de cota de impressão foi uma das ações da
ATI (Assessoria de Tecnologia de Informação), na tentativa de minimizar esse
tipo de abuso. É importante a conscientização dos usuários para que o serviço
disponibilizado atenda às reais necessidades da Secretaria – define Wagner
Barcelos, assessor-chefe de Tecnologia da Informação.
PaperCut é
um sistema de monitoramento e controle de impressão para redes. Entre os
benefícios, elimina o desperdício, reduz o custo de impressão e promove o uso
responsável. Na assessoria de Tecnologia de Informação da Secretaria de Saúde,
os administradores definiram cotas, conforme a demanda de cada setor. A
ferramenta intercepta o uso da impressora, e com base na rotina diária de
trabalho, ajuda a calcular o uso necessário para cada usuário. Quem excede o
limite tem a impressão negada. Em janeiro, com 136 máquinas, o número de
impressões era de 894 mil. No mês de junho, já com a utilização software, houve
uma redução de 22%, com 757 mil impressões, mesmo tendo 161 impressoras. Atualmente,
a tendência é ampliar ainda mais essa cobertura.
O uso do
programa foi motivado pela necessidade de exercer um maior controle sobre os
gastos com impressão. Antes da implantação do software, o número de impressões
ultrapassava o valor estipulado por contrato, de R$ 22 mil por mês. Hoje, o
orçamento não ultrapassa de R$ 18 mil mensais.
Antes de
ligar a impressora, vale pensar no meio ambiente e optar por medidas mais
sustentáveis. Calcula-se que para cada 1 tonelada de papel novo são cortadas de
15 a 20
árvores. O consumo excessivo de papel reflete a tendência de parte da população
em ler textos em meio físico. Porém, para imprimir menos, os documentos podem
ser arquivados em formato digital. Mas se pensarmos que cada folha de papel no
formato A4 pesa cerca de 4,67g; e foram economizadas entre janeiro e junho 137
mil folhas, chegamos à conclusão que a medida da Secretaria de Estado de Saúde
poupou a vida de quase 13 árvores.
Outro
projeto da Secretaria de Estado de Saúde que segue o mesmo conceito é o
Klinikos Paperless, ferramenta online que informatiza o atendimento nas UPAs do
Estado, evitando o uso de papel, até mesmo em senhas e anotações em formulários. O
programa está sendo implantado em 47 unidades. Nas UPAs da Maré, Botafogo e
Tijuca, onde o Klinikos Paperless funciona a mais de um ano, houve uma
diminuição de 25% com gastos em
papel. Como o sistema funciona integrado com o Posto de
Enfermagem, possibilita o rápido acesso de informações referentes ao
paciente.
FONTE: Governo
do Estado do Rio de Janeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário