O Into desenvolve pesquisa com células tronco adultas
obtidas do próprio paciente para tratar a Pseudoartrose (falsa articulação,
quando a fratura do osso não se consolida). O estudo está sendo coordenado pelo
Centro de Pesquisa em
Terapia Celular e Bioengenharia Ortopédica do Into.
A primeira fase da pesquisa contou com a participação de 20 pacientes, com
idade entre 18 e 60 anos, com histórico de fratura em um osso longo. O
tratamento com células é menos invasivo do que uma cirurgia convencional. É
retirada uma quantidade de células tronco da medula óssea que são aplicadas com
uma agulha, através da pele, direto no foco da fratura que não consolidou.
Os resultados iniciais do estudo mostraram que nem todas as fraturas
consolidaram com a aplicação de células tronco. Parte dos casos evoluiu bem e
consolidou e, em outros pacientes, a consolidação não ocorreu e foi necessária
a cirurgia convencional.
Responsável pela pesquisa, o cirurgião João Matheus Guimarães concluiu que
existe algo a mais que é necessário para consolidar a fratura, em caso de
Pseudoartrose. “Vimos que a consolidação óssea não depende unicamente de
estabilidade mecânica e da presença de células. Estamos investigando a
possibilidade de existir uma predisposição genética para a não consolidação do
osso”.
Com a evolução da pesquisa, o Into iniciou o estudo do DNA dos dois grupos de
pacientes (com fratura consolidada e não consolidada após a aplicação de
células tronco). Esse estudo
está sendo realizado em amostras de saliva e de sangue para estudar se alguns
genes relacionados com a formação do calo ósseo estão diminuídos ou alterados
nos pacientes que não consolidam a fratura.
FONTE: INTO
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