segunda-feira, 11 de março de 2013

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ministério institui Rede de Atenção a Pessoas com DCNT

A rede vai fortalecer o cuidado integral e humanizar o atendimento, com reforço às ações de diagnóstico, tratamento, reabilitação e redução de danos

Para estimular hábitos mais saudáveis e dar assistência qualificada às pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), o Ministério da Saúde instituiu a Rede de Atenção à Saúde para esses usuários no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A rede vai fortalecer o cuidado integral aos brasileiros e humanizar o atendimento, ampliando as estratégias de promoção da saúde e de prevenção com reforço às ações de diagnóstico, tratamento, reabilitação e redução de danos.

“A portaria representa um avanço no combate ao desenvolvimento de doenças crônicas, assegurando ao brasileiro atendimento qualificado e articulado entre todas as unidades de atenção à saúde”, destaca a coordenadora-geral de Áreas Técnicas do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Patricia Chueiri.

A rede vai funcionar com linhas de cuidados específicas voltadas à prevenção e tratamento das DCNT, principalmente o Diabetes, a Hipertensão Arterial, alguns tipos de cânceres, além de combater o excesso de peso e a obesidade, incluindo o tratamento cirúrgico para a obesidade grave. Os critérios para a implantação dessas linhas de cuidados serão definidos pelo Ministério da Saúde, em normativas específicas.

A porta de entrada prioritária da Rede será a Unidade Básica de Saúde (UBS), que vai acolher o usuário com uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde. Em caso de um usuário com diabetes e sobrepeso que apresente sua glicemia controlada, por exemplo, ele poderá pegar os medicamentos na UBS e ser encaminhado a um pólo de Academia de Saúde para realizar atividades físicas. Se esse mesmo usuário apresentar complicações do diabetes, como nefropatia (lesão ou doença no rim), ele deverá ser encaminhado a um serviço especializado. A equipe de atenção básica fará o acompanhamento contínuo do usuário.

O Ministério da Saúde também vai promover parcerias para que um município possa prestar serviços aos usuários de outra cidade, completando a rede de atenção à saúde de pessoas com doenças crônicas.

A obesidade é um forte fator de risco para saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. Pessoas obesas também têm mais chance de sofrer com doenças cardiovasculares, principalmente isquêmicas (infarto, trombose, embolia e arteriosclerose), além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono, alguns tipos de câncer, esteatose hepática (gordura no fígado) e distúrbios psicológicos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças crônicas constituem um dos grandes desafios de saúde pública. No Brasil, 72% das causas de mortes e 60% de todo o ônus decorrem dessas doenças. No ano 2020, as DCNT serão responsáveis por 80% da carga de doença nos países em desenvolvimento. Atualmente, apenas 20% da população nesses países realizam o tratamento prescrito.

Vigilância – A última pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada em 2011 pelo Ministério da Saúde, mostra que o excesso de peso e a obesidade têm crescido no País. De acordo com o estudo, a proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.

Para frear a obesidade e o sedentarismo, que são fatores de risco importantes para doenças crônicas, e promover hábitos de vida mais saudáveis, o Ministério da Saúde prevê uma série de iniciativas no Plano de Ação para Enfrentamento das DCNT através de parcerias com o setor privado e outras pastas do governo. Lançado em agosto de 2011, o plano tem por meta reduzir em 2% ao ano a taxa de mortalidade prematura causada por DCNT até 2022.

O Programa Academia da Saúde é a principal estratégia para induzir o aumento da prática da atividade física na população. A iniciativa prevê a implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados para a orientação de práticas corporais, atividades físicas e lazer. Atualmente, há mais de 2,6 mil polos habilitados para a construção em todo o país e outros 155 projetos pré-existentes que foram adaptados e custeados pelo Ministério da saúde.

Para melhorar a dieta dos brasileiros e qualidade de vida, o Ministério da Saúde firmou um acordo com a indústria alimentícia que prevê a redução gradual do teor de sódio em 16 categorias de alimentos. A previsão é de que, até 2020, estejam fora das prateleiras mais de 20 mil toneladas com o teor deste alimento. Se o consumo de sódio for reduzido para a recomendação diária da OMS (menos de cinco gramas por pessoa diariamente), os óbitos por AVC podem diminuir em 15%, e as mortes por infarto em 10%. Ainda estima-se que 1,5 milhão de brasileiros não precisaria de medicação para hipertensão e a expectativa de vida seria aumentada em até quatro anos.

FONTE: Ministério da Saúde

Hemonúcleo solicita com urgência doação de sangue O Negativo

Teresópolis, 22 de fevereiro de 2013 - O Hemonúcleo de Teresópolis solicita com urgência a doação de sangue do tipo O Negativo para reforçar o seu estoque. Para doar, é necessário estar bem alimentado, mas não ter ingerido alimentos ricos em gordura, possuir boa saúde e ter idade entre 16 e 67 anos. O Hemonúcleo fica na Rua Francisco Sá, nº 299, na Várzea, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h. Telefone:  (21) 3641-5872.

FONTE: Prefeitura Municipal de Teresópolis

Governo do Estado inaugura novo Centro Estadual de Transplantes

Unidade vai funcionar no Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca, realizando transplantes de fígado e rim, no primeiro momento, e pâncreas, em breve

A partir desta semana, a rede estadual de saúde passa a realizar transplantes. Inaugurado nesta quinta-feira, dia 21 de fevereiro, o Centro Estadual de Transplantes (CET) começa a transplantar rim e fígado. O serviço vai funcionar no Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca, e terá centro cirúrgico, com cinco salas e aparelhos de ponta para realizar cirurgias de alta complexidade, UTI, e ambulatório, num investimento de R$ 3 milhões.

A unidade será a primeira da Secretaria de Estado de Saúde dedicada à realização de transplantes de fígado e rins – neste primeiro momento – e depois, pâncreas. Até então, apenas hospitais federais, universitários e conveniados eram credenciados como unidades transplantadoras. O serviço será coordenado pela mesma equipe médica que cuidava do procedimento no Hospital Federal de Bonsucesso.

- Nos últimos dois anos, o Rio de Janeiro registrou o maior avanço nacional na área de doação de órgãos, ocupando atualmente a 3ª posição no ranking. Agora, o nosso foco é a realização de cirurgias de transplantes. Este investimento é especialmente importante porque rim é o órgão com maior demanda no Brasil e no mundo. Com a inauguração do Centro Estadual de Transplantes, o objetivo é oferecer um crescimento progressivo no número de procedimentos que eram feitos pela equipe do Hospital Geral de Bonsucesso – detalha o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes.

Desde o dia 5 de fevereiro, pacientes antes cadastrados no Hospital Federal de Bonsucesso têm sido convidados a agendar consultas na nova unidade para a atualização de seus cadastros. O CET está apto para realizar cirurgias de transplantes desde o último dia 19, após a Secretaria de Estado de Saúde (SES) conceder autorização especial, uma vez que os médicos já são credenciados a realizar este tipo de procedimento e a estrutura da unidade está pronta. 

https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gifNúmeros - O estado do Rio registrou nos últimos três anos o maior avanço nacional na área de doação de órgãos. Em 2010, o Rio de Janeiro ocupava a lanterna no país na área, pulando para a atual 3ª posição no ranking. Em 2011, houve um crescimento de 50% no número de doadores em relação a 2010, chegando a 121. Em 2012, foram 221 doadores e a meta para 2013 é superar 250 captações.

Hoje, mais de 23 mil brasileiros aguardam por um transplante, dos quais cerca de 1.600 vivem no Rio de Janeiro. O Centro Estadual de Transplantes terá um papel importante para que o estado avance também na área de transplantes. A meta inicial é manter o número de procedimentos feitos pela equipe do Hospital Geral de Bonsucesso, em torno de 300 por ano. Em seguida, o plano é oferecer um crescimento progressivo desse número.

Seguem abaixo os links com os currículos dos profissionais que chefiam as equipes do novo centro:




FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro

IRD inicia pesquisa sobre risco de câncer em pacientes submetidos à tomografia computadorizada na infância

O Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), unidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) no Rio de Janeiro, acaba de ter aprovado, no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras, do CNPq e Capes, um projeto que busca avaliar o risco de câncer para pacientes submetidos a exames de tomografia computadorizada na infância. O trabalho “Tomografia computadorizada pediátrica no Brasil: frequência de utilização, dose absorvida e risco de indução de câncer de tireóide” será desenvolvido entre 2013 e 2015 em parceria com a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), pelos pesquisadores Lene Veiga, Ana Dovales e Luiz Rosa.

Além de recursos orçamentários de custeio e capital, o projeto foi contemplado com uma bolsa doutorado sanduíche e uma bolsa de especialista visitante. Mark Pearce, pesquisador sênior e professor titular da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, será o especialista visitante e virá regularmente ao IRD para prestar assessoria técnico-científica ao projeto e ministrar aulas na pós-graduação. Pearce coordena no Reino Unido os estudos desenvolvidos com grupos de pacientes submetidos a exames de tomografia computadorizada na infância, para avaliar o subsequente risco de câncer de cérebro e leucemia. Os primeiros resultados deste estudo publicados recentemente na revista Lancet foram alvo de grande atenção da mídia na Europa e Estados Unidos.

Com o projeto brasileiro, espera-se acompanhar ao longo de anos grupos de crianças submetidas a exames de tomografia, para avaliar risco de desenvolvimento de câncer. O uso de exames de radiodiagnóstico tem aumentado e os dados provenientes de estudos nessa área são escassos em todo o mundo, apontam os pesquisadores.

FONTE: CNEN

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Baixada ganha reforço no diagnóstico por imagem com a chegada do tomógrafo móvel

Oferta de exames também irá beneficiar moradores dos municípios de Japeri, Queimados, Seropédica, Duque de Caxias, Magé, Belford Roxo, São João de Meriti, Mesquita, Nilópolis e Itaguaí e deverão ser realizados cerca de 500 procedimentos

O Tomógrafo Móvel Computadorizado (TCM) fica em Nova Iguaçu até dia 9 de março. O projeto da Secretaria de Estado de Saúde (SES) visa tomar acessível o diagnóstico avançado por imagem para pacientes que têm indicação para este tipo de procedimento. Até agora, já foram realizados 64.231 exames, somando os dois tomógrafos móveis que circulam pelo estado. O projeto foi implementado em 2009. O aparelho ficará na Praça Rui Barbosa, no Centro, e deverá beneficiar cerca de 450 pacientes, incluindo moradores de Japeri, Queimados, Seropédica, Duque de Caxias, Magé, Belford Roxo, São João de Meriti,  Mesquita, Nilópolis e Itaguaí.

O TCM funciona das 7h30 às 18h30 e, aos sábados, das 7h30 às 15h. Cada aparelho tem capacidade para realizar 70 exames por dia. O serviço de tomografia móvel da SES conta com dois aparelhos de ar-condicionado, elevador para macas e cadeira de rodas e possui, ainda, com vestiário para o paciente.

Agendamentos – Os agendamentos dos serviços de tomografia são feitos pelas secretarias municipais de Saúde, que recebem o pedido médico do paciente, encaminham a planilha com as demandas para o serviço da SES e informam os pacientes sobre a data, hora e local do procedimento. Quem tem celular, recebe essas informações via torpedo telefônico até 48 horas antes do dia marcado. Após um período de 10 a 15 dias úteis, o município entrega os resultados ao paciente para que sejam encaminhados ao seu médico.

Rapidez e conforto - Instalado em uma carreta especial, fabricada e montada por uma empresa norte-americana, o equipamento é capaz de realizar um exame em 30 segundos (enquanto os aparelhos antigos levam entre 20 e 40 minutos), permitindo um diagnóstico mais rápido e preciso. O exame de tomografia computadorizada móvel é acompanhado por médico radiologista que emite o laudo e o resultado é entregue às secretarias municipais de Saúde.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Álcool está relacionado a 21% dos acidentes no trânsito

Estudo inédito do Ministério da Saúde também revela que 49% das agressões estão associadas ao uso do álcool. Homens de 20 a 39 anos são as principais vítimas.

Estudo realizado pelo Ministério da Saúde em hospitais públicos revela que o consumo do álcool tem forte impacto nos atendimentos de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS). O levantamento aponta que uma em cada cinco vítimas de trânsito atendidas nos prontos-socorros brasileiros ingeriram bebida alcoólica. O estudo também mostra que 49% das pessoas que sofreram algum tipo de agressão consumiram bebida alcoólica. As principais vítimas são homens com idade entre 20 e 39 anos.

Os dados fazem parte do VIVA (Vigilância de violências e acidentes), estudo realizado pelo Ministério da Saúde em 71 hospitais que realizam atendimentos de urgência e emergência pelo SUS. Foram ouvidas 47 mil pessoas em todas as capitais e no Distrito Federal. Os dados foram coletados em 2011 e analisados no ano passado. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o ministro das Cidades em exercício, Alexandre Cordeiro Macedo, apresentaram os principais resultados nesta terça-feira (19), em Brasília.

Padilha reforçou a importância de se obter informações qualificadas em saúde para que as ações de prevenção e de intervenção sejam cada vez mais eficientes. “Estas informações que apresentamos aqui têm papel decisivo para que tenhamos, nós e todos os demais órgãos federais, estaduais e municipais, mais segurança para agir. Também vamos utilizá-las em nossas campanhas de conscientização de motoristas, passageiros e pedestres”, ressaltou.

PERFIL DAS VÍTIMAS – O levantamento revela que entre as pessoas envolvidas em acidentes de trânsito, 22,3% dos condutores, 21,4% dos pedestres e 17,7% dos passageiros apresentavam sinais de embriaguez ou confirmaram consumo de álcool. Entre os atendimentos por acidentes, a faixa etária mais prevalente foi a de 20 a 39 anos (39,3%).

As vítimas mais acometidas por agressões estão nessa mesma faixa etária – 20 a 39 anos – e representam 56% dos casos. Em 2011, 28.352 homens com idade entre 20 a 39 anos foram assassinados e 16.460 perderam a vida no trânsito, o que corresponde a quase metade de óbitos registrados nesta faixa etária, 31,5% e 18,3%, respectivamente.
  
O VIVA também mostra que a proporção do consumo de bebida alcoólica entre os pacientes homens foi bem superior ao das mulheres: 54,3% dos homens que sofreram violência e 24,9% dos que sofreram acidente de trânsito tinham ingerido álcool, enquanto os índices entre as pessoas do sexo feminino foram de 31,5% e 10,2%, respectivamente.

O ministro em exercício das Cidades destacou que a Lei Seca, em vigor no país desde 2008, já começa a incitar mudanças significativas, como a redução de 24% das mortes no período do Carnaval 2013 (comparado ao do ano anterior). “Temos uma guerra no trânsito e isso tem de acabar. Fiscalização, legislação efetiva e ações de conscientização são importantes para termos um trânsito seguro”, destacou Macedo.

VIDA NO TRÂNSITO – Para apoiar estados e municípios a orientar condutores sobre o risco da combinação entre o álcool e direção, o Ministério da Saúde desenvolve o Projeto Vida no Trânsito.  As cinco capitais brasileiras que participam do projeto (Curitiba, Teresina, Belo Horizonte, Campo Grande e Palmas) reduziram, entre 2009 e 2011, o percentual de atendimentos de vítimas de acidentes alcoolizadas nas emergências dos prontos-socorros.

Uma das ações do projeto Vida no Trânsito é a qualificação dos sistemas de informação sobre acidentes, feridos e vítimas fatais. Com o banco de dados atualizado, os gestores de saúde podem identificar os fatores de risco e os grupos de vítimas mais vulneráveis nos respectivos municípios, assim como os locais onde o risco de acidente é maior.

Em setembro de 2012, o Ministério autorizou o repasse de R$ 12,8 milhões para os 26 estados, o Distrito Federal, todas as capitais, além de Guarulhos e Campinas. No total, foram cerca de R$ 25 milhões para as ações do Projeto Vida no Trânsito.


FONTE: Ministério da Saúde